Marcada para segunda-feira, assembleia dos professores da UFSM vai debater indicativo de greve

Marcada para segunda-feira, assembleia dos professores da UFSM vai debater indicativo de greve

Foto: Karoline Rosa/Sedufsm

A diretoria da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (Sedufsm) convocou uma assembleia geral para a próxima segunda-feira (8). A primeira chamada está marcada para 8h30min, quando discutirá o indicativo de greve – a data apontada pelo Setor das Federais (Ifes) do Andes-SN é 15 de abril.


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A plenária ocorrerá no Auditório Flávio Schneider (prédio 42, junto ao CCR), campus sede, em Santa Maria.


O presidente da Sedufsm, Ascísio Pereira, afirma que aguarda uma assembleia com debate qualificado, através do qual sejam explicitadas todas as questões que levaram a esse momento, em que a greve passa a ser uma possibilidade concreta. 


Pereira ressalta que, se o movimento grevista vier a ocorrer, ele está relacionado a uma disputa de políticas públicas, de enfrentamento ao “dogma do déficit zero” nas contas do governo.


O professor acrescenta que “é importante deixar claro que nossa luta passa também pela busca da dignidade dos e das trabalhadoras do serviço público, que possuem perdas salariais históricas, e que se agravam a partir do anúncio de reajuste zero para 2024”.

 
A decisão que será tomada por docentes da UFSM em relação ao indicativo de greve será levada a Brasília, na reunião do Setor das Ifes que será dia 10 de abril. Somente a partir do balanço das decisões majoritárias das bases das seções sindicais é que o Andes-SN confirmará ou não a data de deflagração indicada para 15 de abril.


Reivindicações

A principal reivindicação é de que o governo negocie as perdas que vêm pelo menos desde o governo de Michel Temer (setembro de 2016) até dezembro de 2023, acrescidas das projeções inflacionárias de 2024 e 2025. 


A categoria dos professores está incluída no Bloco 2, que pleiteia um índice de 22,71% de recomposição, dividido em três parcelas de 7,06%, respectivamente em 2024, 2025, 2026. A proposta do governo federal, porém, é de não conceder qualquer reajuste salarial em 2024.


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